terça-feira, 27 de julho de 2010

O seu conhecimento ou o meu conhecimento?

Estava eu lendo um livro que colocava sobre a valorização de um conhecimento em detrimento de outros como sendo algo comum durante toda a nosso percurso educacional e me deparei com uma anedota interessante e que ilustra muito bem essa questão.

... Conta-se que,ao atravessar um rio numa canoa, um filosofo perguntou ao canoeiro se este algum dia havia estudado filosofia. O canoeiro respondeu que nunca havia aprendido tal assunto. O filosófo, então, concluiu com certo desprezo sobre a sua ignorância filosófica:"O inundar e em pouco tempo estava prestes a afundar. Foi quando o canoeiro perguntou ao filósofo se este havia aprendido a nadar. O filósofo respondeu que não. Então o canoeiro respondeu: "Se eu perdi metade da minha vida por não saber filosofia, o senhor vai perder a vida inteira por não saber nadar".

Fica claro nessa histórinha a valorização do conhecimento do diferentes contextos. Como por exemplo a cultura da elite e a cultura popular. Acontece que em nossa sociedade a cultura da elite é considerada ainda a cultura superior e os individuos que apenas dominam a cultura popular precisam asceder a cultura superior senão não consegue usufluir dos benefios presentes na sociedade capitalista: bons empregos, status, bons salários e por ai vai

Como resultado, desigualdades sociais se transformando em desigualdade escolares e a negação do conhecimento que parte do fora para dentro da escola.

Talvez tudo mude quando "filósofos" aprenderem a "nadar..."

quinta-feira, 11 de março de 2010

Buzios-- Ecos da Liberdade

Qual a criança ou o adolescente que não curte um bom jogo virtual? Claro que todos esses jogos educam, alguns de forma positiva e outros nem tanto.
Mas imagine um jogo que traga o conteúdo de História de forma bem interessante, e foge daqueles joguinhos educativos tradicionais e chatos?
Um evento que aconteceu no dia 6 de Maio na Universidade Federal da Bahia e que abriu o VI Seminário de Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação: Construindo Novas Trilhas. trouxe através de Alexandre Santos que é formado em Desenho Industrial pela UNEB um game interessantissimo, que irá fazer com que muitos alunos se apaixonem por história.
"Buzios: Ecos da Liberdade que tem perfil adventure, trata da Revolta dos Alfaiates. Nosso objetivo é que esse tipo de ferramenta seja utilizado com uma maior frequência pelos professores no processo ensino-aprendizagem”, explicou Alexandre

A partir do dia 10 de maio o jogo estará disponível para download através da página www.comunidadesvirtuais.pro.br/buzios. Ainda este mês, membros do grupo Comunidades Virtuais vão levar o jogo a algumas escolas públicas de Salvador

Vale a pena conferir ;)

"Revolta dos Alfaiates: ontem, hoje e amanhã


O jogo visa criar um espaço de aprendizagem para o ensino da História, enfatizando a Revolta dos Alfaiates, importante movimento baiano de cunho popular. Este fato histórico é considerado o levante do fim do período colonial mais incisivo na defesa dos ideais de liberdade e igualdade dos cidadãos propagados pela Revolução Francesa, daí os inconfidentes pretenderem proclamar a República. O mais importante é que diferentes camadas da sociedade participaram do movimento, principalmente representantes de classes mais pobres e afrodescentes.


Portanto, o jogo será mais um olhar que oportunizará aos alunos a construção de conceitos, o conhecimento de cenários, ambientes, objetos e vultos históricos da época em questão, resgatando um momento da História baiana rico de fatos políticos e de lutas do povo por melhores condições de vida e trabalho.


Assim, o jogo criará situações que favoreçam a reflexão, problematização e o confronto com a realidade em que vivemos articulando com o presente e compreendendo a importância da Lei 10.639/03 para a formação social e crítica do nosso povo. É importante ressaltar que Salvador foi a primeira capital do Brasil a adotar oficialmente o ensino da cultura negra, todavia continua ostentando uma realidade onde falta respeito e valorização à etnia que corresponde à maioria de sua população pobre.


No jogo Búzios está sendo mantida a veracidade dos fatos. Bem como, aspectos relacionados a arquitetura, as paisagens, aos locais e os personagens reais deste momento histórico serão retratados com fidelidade, mesclados com elementos ficcionais para evidenciar o clima de tensão e agitação que fervilhava nas ruas de Salvador, e de outros estados que sediaram movimentos de revolta. Os alunos e professores se defrontarão com aspectos econômicos e sociais, como os anseios da classe subordinada do Brasil colonial, tendo que tomar decisões e criar estratégias para solucionar os problemas enfrentados na época, ao mesmo tempo em que poderão transpor a realidade do jogo analisando a sociedade em que vivemos.


Esperamos assim, contribuir para um efetivo envolvimento entre professores e alunos na construção de conceitos mediados pelo jogo eletrônico, de uma forma dinâmica, interativa, e problematizadora, na medida em que terão oportunidade de vivenciar, através da simulação, as ações que contribuíram para independência da Bahia, conhecendo a História e os motivos de insatisfação social que assolava o país naquele período, tendo a oportunidade de refletir sobre as condições sociais e econômicas que a população vivia, bem como terão que administrar as províncias abastecendo-as com alimentos e outros produtos, construindo novas edificações e defendendo-as dos invasores.


O jogo Búzios: ecos de liberdade dará oportunidade aos alunos e professores de vivenciar, refletir e trabalhar conteúdos históricos e fatos políticos, contribuindo para a investigação que o grupo Comunidades Virtuais vem fazendo a acerca da aprendizagem e dos games. "
(Retirado do site do jogo)
Se cada um fizesse a sua parte, muita coisa seria diferente por ai, certo? Bel Borba, um conhecido artista plástico, fez um trabalho bem legal no IBR (INSTITUTO BAIANO DE REABILITAÇÃO) com os tão conhecidos mosaicos.

Vale a pena conferir:


http://www.atarde.com.br/videos/index.jsf?id=1425668

terça-feira, 9 de março de 2010

Siga 17 regras para evitar acidentes domésticos com crianças




Nada mais natural do que uma criança que mexe em tudo, afinal explorar o ambiente à sua volta faz parte do desenvolvimento. Para que isso não vire uma tragédia, porém, é preciso que pais e responsáveis saibam que muitos dos acidentes na infância ocorrem dentro de casa e poderiam ter sido evitados com medidas simples de segurança.
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, a maioria das quedas até os 9 anos de idade, por exemplo, se deu no lar doce lar.
Informações coletadas em unidades de urgência do Sistema Único de Saúde (SUS) de 37 cidades brasileiras mostraram que, dos 10.988 atendimentos a crianças nessa faixa etária, 5.540 (50,4%) foram provocados por quedas - sendo que a maioria, 3.838 (69%), dentro da casa das vítimas.
"É muito fácil prevenir, com hábitos que parecem óbvios e simples, mas que podem salvar vidas ou evitar que crianças vivam com sequelas de um acidente", alerta a cirurgiã pediátrica Simone de Campos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e membro da ONG Criança Segura (http://www.criancasegura.org.br/).
Cabe, portanto, ao adulto, garantir um ambiente seguro à criança, que nunca deve ficar sozinha em casa ou ser cuidada por outras crianças."Os pequenos aprendem com o exemplo dos pais. São eles que precisam orientar os filhos sobre precauções com a segurança dentro e fora de casa", afirma. Parecem bobos e sem importância, mas os cuidados precisam fazer parte do dia-a-dia de forma preventiva, como uma vacina.


Confira as principais orientações:
1. Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos.
2. Não deixe cadeiras, camas e bancos perto de janelas, pois as crianças podem escalar e se debruçar. O mesmo vale para móveis baixos perto de estantes e armários altos.
3. Instale portões de segurança no topo e pé das escadas. Se a escada for aberta, opte por redes ao longo dela.
4. Cuidado com chão liso e tapetes. Não encere o piso e providencie antiderrapantes nos tapetes para evitar escorregões. Na maioria das quedas infantis atendidas nos postos do SUS, as crianças caíram do mesmo nível, ou seja, as quedas foram causadas por tropeções, pisadas em falso ou desequilíbrios.
5. Oriente seu filho a brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são espaços de lazer.
6. Crianças com menos de 6 anos não devem dormir em beliches. Se não houver outro local, instale grades de proteção nas laterais.
7. O uso de andadores não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, pois pode comprometer o desenvolvimento e causar sérias quedas.
8.Quando for trocar fralda, mantenha sempre uma mão segurando o bebê. Nunca deixe um bebê sozinho em mesas, cama e outros móveis, mesmo que seja por um instante.
9. Proteja as tomadas com protetores específicos, baratos e facilmente encontrados em home centers, supermercados e lojas de produtos infantis. Além disso, oriente seu filho a não colocar o dedo na tomada, pois ele pode frequentar outros locais que não tenham a proteção. Cuidado: as queimaduras elétricas podem ser graves, expondo a criança ao risco de morte e seqüelas.
10. Não deixe o ferro de passar quente ao alcance da criança, mesmo que esteja desligado.
11. Os cabos das panelas devem ficar virados para dentro do fogão.
12. Use protetores nas portas para evitar que a criança prenda a mão ou dedos.
13. Para uma criança se afogar, bastam 2,5 cm de profundidade. Cuidado, portanto, com água em baldes e tanques, além de vasos sanitários e piscinas sem proteção adequada.
14. Teste a temperatura de alimentos líquidos e sólidos antes de oferecer à criança.
15. Antes do banho, teste a temperatura da água da banheira com a parte interna do cotovelo.
16. Nunca deixe remédios ao alcance das crianças, nem faça associação de medicamentos com balas e doces.
17. Não coloque produtos de limpeza em embalagens de alimentos e refrigerantes. A criança pode confundir e ingerir. Evite também deixá-los na parte de baixo de pias e armários.


Reportagem do site TERRA:

http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI3682538-EI1377,00-Siga+regras+para+evitar+acidentes+domesticos+com+criancas.html

imagem :http://felisbelafonseca.blogspot.com/2009/10/vectorizando-o-alheio.html

Vídeo de música ( Aquarela)

A mordida na educação infantil


É muito comum que nas escolas de educação infantil, mais especificamente nas turmas de maternal, de crianças com aproximadamente dois anos de idade; aconteçam as mordidas. Nessa idade a criança encontra-se na fase oral, do desenvolvimento da personalidade.
A criança tem o seu primeiro contato com o mundo através da boca, pelo seio materno, que lhe proporciona o prazer de saciar sua fome. Em razão dessa relação de prazer, à medida que cresce leva outras coisas à boca, como as mãos e os pés. Aos poucos vai tentando saborear outros objetos e até mesmo as pessoas, na tentativa de conhecer e descobrir melhor o mundo.
Segundo D’Andrea, a fase oral é dividida em duas etapas, a de sucção e a de mordida. Na fase da mordida “há uma tendência a destruir, morder, triturar o objeto antes de incorporá-lo”. Essa fase é dividida em duas características principais, sendo oral receptiva, quando o sujeito não passa por privações, tornando-se uma pessoa muito generosa e oral agressiva que aparece uma “tendência a odiar e destruir, a ter ciúmes da atenção que outros recebem, a nunca estar satisfeito com o que tem e a desejar que os outros não tenham algumas coisas, mesmo que não as queira para si”. É como se a pessoa quisesse se vingar das frustrações que o período de amamentação lhe causou.
A criança que morde na verdade está procurando uma forma prazerosa de se expressar com o mundo, de se descobrir dentro dele, pois nesta fase a sua libido está centrada na boca, na porção superior do trato digestivo.
“Morde não mãe, que dói”
Através desse contato, aos poucos vai percebendo várias diferenças como doce e salgado, duro e mole. E na escola, ao morder um amigo, descobre novas sensações de prazer, como em ver o susto, a reação, o choro do outro. A partir dessa sensação agradável, volta a fazer repetidamente.
As mordidas acontecem em situações de disputa por brinquedos ou quando entra uma criança nova no grupo, causando emoções como insegurança, medo da perda ou ciúmes do novato, já que a professora está com a atenção mais voltada para o mesmo. Como não consegue administrar seus sentimentos, manifesta o incômodo através da mordida.
Os pais devem ficar atentos à organização do espaço escolar, se neste existem materiais e brinquedos adequados à faixa etária das crianças e se estão em quantidades suficientes para os mesmos. A falta desses materiais, bem como a falta de planejamento e organização de atividades, deixam as crianças ociosas por longos períodos, e podem ser a causa das mordidas constantes.
Um grande problema que temos presenciado comumente entre as famílias, são os pais brincando com os filhos usando a boca, dando pequenas mordidas nos mesmos, fazendo barulhos, etc. Essas atitudes não são erradas, mas podem confundir as crianças, que reportam para outras crianças as mesmas brincadeiras, porém podendo machucá-las, já que ainda não possuem domínio da força da mandíbula. As famílias devem se conscientizar que essas brincadeiras, apesar de trazerem sentimentos positivos, podem causar atitudes de agressividade na criança, que ainda não controla seus impulsos e não sabe distinguir o certo e o errado.
A mordida na escola é uma situação constrangedora para todos os envolvidos. Os pais da criança mordedora sentem-se muito mal, ficam envergonhados, os pais da criança agredida ficam chateados com o machucado do filho e sentem-se culpados por deixarem a criança na escola. Já a escola, por sua vez, tem a difícil tarefa de mediar as relações entre as crianças e seus familiares, a fim de amenizar os sentimentos negativos da situação.
Devem criar situações para estabelecer os limites dentro da mesma, mostrando para os alunos que devem respeitar os amigos, tratá-los bem, com carinho e mostrar que a criança machucada fica triste, que chora por ter sentido dor.
Aos poucos, as crianças vão apreendendo esses conceitos e descobrindo outras formas de sentir prazer.



Por Jussara de BarrosGraduada em PedagogiaEquipe Brasil Escola

Rotina

Mais um pouco sobre rotina

Tem um texto bem interessante que achei na internet que coloca mais questões sobre a rotina na educação Infantil

ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A rotina é um elemento importante da Educação Infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina desestruturada pode causar. Entretanto, como vimos, a rotina não precisa ser rígida, sem espaço para invenção (por parte dos professores e das crianças). Pelo contrário a rotina pode ser rica, alegre e prazerosa, proporcionado espaço para a construção diária do projeto político-pedagógico da instituição de Educação Infantil.

Hora da Roda
Na roda, o professor recebe as crianças, proporcionando sensações como acolhimento, segurança e de pertencer àquele grupo, aos pequenos que vão chegando. Para tal, pode utilizar jogos de mímica, músicas e mesmo brincadeiras tradicionais, como “adoleta” e “corre-cotia”,, promovendo um verdadeiro “ritual” de chegada. Após a chegada, o educador deve organizar a roda de conversa, onde as crianças podem trocar idéias e falar sobre suas vivências. Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos (visando apresentá-los às crianças para que, depois, possam brincar sozinhas) e outras. Também na roda deverão ser feitas discussões acerca dos projetos que estão sendo trabalhados pela classe, além de se apresentar às crianças as atividades do dia, abrindo, também, um espaço para que elas possam participar do planejamento diário. O tempo de duração da roda deve equilibrar as atividades a serem ali desenvolvidas e a capacidade de concentração/interação das crianças neste tipo de atividade.
Artes Plásticas
O trabalho com artes plásticas na Educação Infantil visa ampliar o repertório de imagens das crianças, estimulando a capacidade destas de realizar a apreciação artística e de leitura dos diversos tipos de artes plásticas (escultura, pintura, instalações). Para tal, o professor pode pesquisar e trazer, para a sala de aula, diversas técnicas e materiais, a fim de que as crianças possam experimentá-las, interagindo com elas a seu modo, e produzindo as suas próprias obras, expressando-se através das artes plásticas. Assim, elas aumentarão suas possibilidades de comunicação e compreensão acerca das artes plásticas. Também poderão conhecer obras e histórias de artistas (dos mais diversos estilos, países e momentos históricos), apreciando-as e emitindo suas idéias sobre estas produções, estimulando o senso estético e crítico.


Hora da História
Podemos dizer que o ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as culturas, letradas ou não letradas, desde os primórdios do homem. As crianças adoram ouvi-las, e os adultos podem descobrir o enorme prazer de contá-las. Na Educação Infantil, enquanto a criança ainda não é capaz de ler sozinha, o professor pode ler para ela. Quando já é capaz de ler com autonomia, a criança não perde o interesse de ouvir histórias contadas pelo adulto; mas pode descobrir o prazer de contá-las aos colegas. Enfim, a “Hora da História” é uma momento valioso para a educação integral (de ouvir, de pensar, de sonhar) e para a alfabetização, mostrando a função social da escrita. O professor pode organizar este momento de diversas maneiras: no início ou fim da aula; incrementando com músicas, fantasias, pinturas; organizando uma pequena biblioteca na sala; fazendo empréstimos de livros para que as crianças leiam em casa, enfim, há uma infinidade de possibilidades.


Hora da Brincadeira
Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Em todas as culturas e momentos históricos as crianças brincam (mesmo contra a vontade dos adultos). Todos os mamíferos, por serem os animais no topo da escala evolutiva, brincam, demonstrando a sua inteligência. Entretanto, há instituições de Educação Infantil onde o brincar é visto como um “mal necessário”, oferecido apenas por que as crianças insistem em fazê-lo, ou utilizado como “tapa-buraco”, para que o professor tenha tempo de descansar ou arrumar a sala de aula. Acreditamos que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas idéias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar idéias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade. Cabe ao professor fomentar as brincadeiras, que podem ser de diversos tipos. Ele pode fornecer espelhos, pinturas de rosto, fantasias, máscaras e sucatas para os brinquedos de faz-de-conta: casinha, médico, escolinha, polícia-e-ladrão, etc. Pode pesquisar, propor e resgatar jogos de regra e jogos tradicionais: queimada, amarelinha, futebol, pique-pega, etc. Pode confeccionar vários brinquedos tradicionais com as crianças, ensinando a reciclar o que seria lixo, e despertando o prazer de confeccionar o próprio brinquedo: bola de meia, peteca, pião, carrinhos, fantoches, bonecas, etc. Pode organizar, na sala de aula, um cantinho dos brinquedos, uma “casinha” além de, é claro, realizar diversas brincadeiras fora da sala de aula. Além disso, as brincadeiras podem despertar projetos: pesquisar brinquedos antigos, fazer uma Olimpíada na escola, ou uma Copa do Mundo, etc.


Hora do Lanche/Higiene
Devemos lembrar que comer não é apenas uma necessidade do organismo, mas também uma necessidade psicológica e social. Na Bíblia, por exemplo, encontramos dezenas de situações em que Jesus compartilhava refeições com seus discípulos, fato que certamente marcou nossa cultura. Em qualquer cultura os adultos (e as crianças) gostam de realizar comemorações e festividades marcadas pela comensalidade (comer junto). Por isso, a hora do lanche na Educação Infantil não deve atender apenas às necessidades nutricionais das crianças, mas também às psicológicas e sociais: de sentir prazer e alegria durante uma refeição; de partilhar e trocar alimentos entre colegas; de aprender a preparar e cuidar do alimento com independência; de adquirir hábitos de higiene que preservam a boa saúde. Por isto, a hora do lanche também deve ser planejada pelo professor. A disposição dos móveis deve facilitar as conversas entre as crianças; deve haver lixeiras e material de limpeza por perto para que as crianças possam participar da higiene do local onde será desfrutado o lanche (antes e depois dele ocorrer); deve haver uma cesta onde as crianças possam depositar o lanche que desejam trocar entre si (estimulando a socialização e, ao mesmo tempo, o cuidado com a higiene). Além disso, é importante que o professor demonstre e proporcione às crianças hábitos saudáveis de higiene antes e depois do lanche (lavar as mãos, escovar os dentes, etc.). O lanche também pode fazer parte dos projetos desenvolvidos pela turma: pesquisar os alimentos ais saudáveis, plantar uma horta, fazer atividades de culinária, produzir um livro de receitas, fazer compras no mercado para adquirir os ingredientes de uma receita, dentre outras, são atividades às quais o professor pode dar uma organização pedagógica que possibilite às crianças participar ativamente, e elaborar diversos projetos junto com a turma.


Atividades Físicas/Parque
Fanny Abramovich lembra-nos, com muito humor, o papel usualmente atribuído ao movimento nas nossas escolas: “Não se concebe que o aluno sequer possua um corpo. Em movimento permanente. Que encontre respostas através de seus deslocamentos. Um corpo que é fonte e ponte de aprendizagens, de reconhecimentos, de constatações, de saber, de prazer. Basicamente, possui cabeça (para entender o que é dito) e mão (para anotar o que é dito). Portanto, pode e deve ficar sentado o tempo todo da aula. Breves estiramentos, andadelas rápidas, podem ser efetuadas nos intervalos. No mais, os braços são úteis para segurar livros/cadernos/papéis e pés e pernas se satisfazem ao ser selecionados para levantar/perfilar/sair. E basta.” (ABRAMOVICH, 1998, p. 53) Na Educação Infantil, o principal objetivo do trabalho com o movimento e expressão corporal é proporcionar à criança o conhecimento do próprio corpo, experimentando as possibilidades que ele oferece (força, flexibilidade, equilíbrio, entre outras). Isto proporcionará a ela integrá-lo e aceitá-lo, construindo uma auto-imagem positiva e confiante. Para isso o professor deve proporcionar atividades, fora e dentro da sala de aula, onde a criança possa se movimentar. Alongamentos, ioga, circuitos, brincadeiras livres, jogos de regras, tomar banho de mangueira, subir em árvores... São diversas as possibilidades. O professor deve organizá-las e planejá-las, mas sempre com um espaço para a invenção e colaboração da criança. O momento do parque também assume uma conotação diferente. Não é apenas um intervalo para descanso das crianças e dos professores. É mais um momento de desafio, afinal, há aparelhos, árvores, areia, baldinhos e pás, pneus, cordas, bolas, bambolês e tantas brincadeiras que esses materiais oferecem. O professor deve estar próximo, auxiliando e estimulando a criança a desenvolver a sua motricidade e socialização, ajudando, também, a resolver os conflitos que surgem nas brincadeiras quando, porventura, as crianças não forem capazes de solucioná-los sozinhas.


Atividades Extra-Classe
(Interação com a comunidade)
A sala de aula e o espaço físico da escola não são os únicos espaços pedagógicos possíveis na Educação Infantil. Em princípio, qualquer espaço pode tornar-se pedagógico, dependendo do uso que fazemos dele. Praças, parques, museus, exposições, feiras, cinemas, teatros, supermercados, exposições, galerias, zoológicos, jardins botânicos, reservas ecológicas, ateliês, fábricas e tantos outros. O professor deve estar atento à vida da comunidade e da cidade onde atua, buscando oportunidades interessantes, que se relacionem aos projetos desenvolvidos na classe, ou que possam ser o início de novos projetos. Isto certamente enriquecerá e ampliará o projeto político-pedagógico da instituição, que não precisa ser confinando à área da escola. Pode haver até mesmo intercâmbios com outras instituições educacionais.


A autora é Taicy de Ávila Figueiredo
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=321

Rotina

Existe vários textos que abordam a importância da rotina na educação infantil. Tanto a rótina no dia de aula, quanto a rotina da semana. Uma boa rótina ajuda no desenvolvimento e na criação de hábitos na criança, também na formação da noção da passagem do tempo e do controle da ansiedade infantil. É importante ele perceber que para algumas coisas, existe, o tempo e o momento certo .
O vídeo abaixo aborda de modo bem interessante essa importância.





Em relação a rótina semanal. Dá pra organizar dias com afazeres diferentes e prazerosos. Um exemplo é pegar as terças e quintas para trabalhar as músicas e suas letras, Segunda para trabalhar com questões trazidas pelos alunos recorrente ao fim de semana de todos e algumas novidades , quarta o dia H, de Histórias e por ai vai.
Essa semana seria escolhida no ínicio do ano letivo e o plano ( o idéal também) é levar até o fim do ano letivo.

vídeo de música ( O pato)

vídeo de música ( Viva Mariana)

Trabalhar os números


Vídeo de música ( A baratinha)

Músicaa que toda criança gosta =D
Uma boa forma de trabalhar, não e só a música, mas também o vídeo, porquê não?
Uma idéia é apresentar vídeos com música que for trabalhar no dia. Por exemplo, se for tabalhar essa música, antes trabalha o vídeo pra criança conhecer e se empolgar com as cores, depois apresenta novamente a música com a letra em cartolina tipo um mural e a partir dai trabalhar as palavras.



Vídeo sobre a música na educação infantil e suas consequências

Nossa, que vídeo maravilhoso, primeiro por causa da música que é algo que chama anteção logo de ínicio. Em seguida por apresentar uma questão bastante interessante, a musica na educação infantil. ´
A música é instrumento prazeroso de aprendizagem, desde criança temos contato com diversos tipos de músicas e já vamos tendo uma visão de mundo e de valores.
Sabendo disso e fazendo uma análise das músicas infantis brasileiras, dá até pra entender muita coisa sobre o jeito brasileiro de ser em algumas situações uheuhe


Vídeo sobre como o chuveiro funciona

Essa animação dá pra trabalhar várias questões.
Higiene, água e suas importâncias, energias e outras.
Otimo para todas as idades, mas deve ser trabalhado de modo diferente pra casa idade por ter questões como eletricidade.


está nesse link :

http://criancas.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=isso-disso--episodio-como-o-chuveiro-funciona-04029B3962CCC15326&mediaId=1583197